terça-feira, 11 de novembro de 2008

“Sempre às Quartas” é aplaudido em pé no Rio de Janeiro

Mais de 400 pessoas, entre artistas, produtores, pessoas interessadas em cultura prestigiaram o evento


Pessoas que assistiram ao curta no Terça em Movimento comentam sobre a estréia

O curta “Sempre às Quartas” de Melina Guterres, realizado no Curso de Jornalismo do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) de Santa Maria-RS, em 2007 foi lançado no Rio de Janeiro (terça dia 4/11) no “Terça em Movimento”, noite cultural dirigida por Daniel Fontes e Ronan Horta, no Conversa Afinada (área de eventos do bar e restaurante Conversa Fiada) em Ipanema.
De acordo com os organizadores mais de 400 pessoas estiveram presentes no evento que começou com a exibição do curta e seguiu com outras atividades culturais como esquete teatral, recital de poesia, música, etc. O Terça em Movimento reúne pessoas de todas as áreas culturais, atores, cineastas, músicos, dramaturgos, produtores, etc.
Segundo Horta a estréia foi um sucesso. “O curta foi aplaudido em pé e muito bem comentado por todos”.
O cineasta Rilson Baco, da produtora Casa de Família disse que Sempre às Quartas tem um “roteiro sútil. Fotografia delicada. Uma direção cheia de sensibilidade com personagens apaixonantes e uma narrativa comovente.”. Comenta que “Pela sinopse, ele já havia me levado para dentro daquele universo diegético, mas quando as fotografias começaram a se movimentar, meus olhos não mais piscaram. E foi assim até o final, embalado pela excelente trilha musical.”
Dario Pontes, da Vestígio Filmes, atual co-produtor do curta (projetando-o do digital para película), diz que se identifica com o personagem pela relação com os perfumes. Para ele, que convidou diversas pessoas do meio para assistirem o curta, a estréia superou as expectativas. “As pessoas se emocionaram”, diz.
Estiveram presentes os santa-marienses Felipe Cartier (jornalista, ator, diretor) e Manuela do Monte (atriz). Cartier lembra que o filme fala do amor independente da idade. “Uma direção que ronda a simplicidade, texto quase ingênuo, silêncio quase cortante atingindo em cheio o coração mais empedrado. Sem falar na fotografia que recorta a alma em segundos. Nesses tempos em que o idoso é visto como passaporte para a invisibilidade, Sempre às Quartas soa como um caminho para a reflexão da condição humana e sistêmica”. Manuela diz ter gostado de rever pessoas queridas no elenco do curta que “está realmente lindo!”.
Para a diretora e roteirista, Melina Guterres, Sempre às Quartas está conquistando por ele falar sutilmente sobre solidão e amor. Segundo ela, diversas pessoas vierem-lhe comentar dizendo que choraram ao final do filme. Um grande retorno para quem estréia como diretora. “Tocar as pessoas, fazê-las pensar, refletir, sentir é algo mágico. Agradeço a toda minha equipe e pessoas que investiram e investem ainda neste curta”.

"Os santa-marienses Manuela do Monte (atriz), Felipe Cartier (jornalista, ator, diretor), Melina Guterres (jornalista, diretora e roteirista do curta) e o co-produtor do Rio de Janeiro Dario Pontes.


"O curta “Sempre às Quartas” de Melina Guterres chama atenção pela delicadeza e honestidade com que a temática do amor é assumida pela autora. Numa época em que os jovens estão mais interessados em encontros superficiais e na diversidade de pa
rceiros, uma história de amor pra toda vida, escrita por uma cineasta de vinte e poucos anos, já aguça a curiosidade. E o filme, enfim, não decepciona. A narrativa é pontuada por sutilezas. O personagem principal é defendido por um não-ator, o poeta gaúcho Arcolau Bender, que interpreta um escritor apaixonado de 80 anos. E o que a princípio poderia ser uma fragilidade do curta, vai pouco a pouco se tornando uma fortaleza. A poesia lentamente invade a tela, e faz do filme uma experiência transformadora de cinema-poema. Parabéns à Melina. Vida longa ao curta, e que venham os próximos .."
Dario Pontes - Produtor e Diretor - Vestígio Filmes (RJ)

Comentários da Diretora após exibição no RJ:

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Veja trechos do curta no youtube:

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